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História
Por: Museu da Pessoa, 8 de julho de 2013

A arte e o folclore em selos

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A arte e o folclore em selos

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Como desenhista, ilustrador, meu nome é Jô Oliveira, mas meu nome de batismo é Josimar Fernandes de Oliveira. E eu nasci na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, e minhas origens são todas pernambucanas. Meus avós são todos do interior de Pernambuco, da cidade chamada João Alfredo. Com 15 anos meus pais se mudaram para Mato Grosso do Sul. Depois meu pai veio aqui para Brasília, já no fim da construção, e logo em seguida minha família se mudou toda para cá. Eu fiquei em Mato Grosso até que eu terminei meus estudos, fui servir o Exército na fronteira com o Paraguai, na cidade de Ponta Porã. E quando eu terminei fui para o Rio de Janeiro porque o meu sonho era estudar na Escola Nacional de Belas Artes.Eu comecei a desenhar desde criança. O primeiro desenho que eu fiz eu me lembro porque foi uma coisa inusitada. Nós tínhamos nos mudado para uma determinada rua em Campina Grande, na Paraíba, morei também na Paraíba. Eu fui visitar uma casa e era desenhista o filho da família e eu fiquei encantado com o desenho. Ele tinha deixado uma folha em cima da prancheta, que ele tinha feito um desenho sobre ela na outra folha e deixou as marcas. Então eu peguei um lápis e preenchi. Ele ficou admirado, achando que o desenho era meu. E quando ele perguntou eu afirmei, eu tinha seis anos: “Fui eu que fiz, claro”. E então a partir daí eu nunca mais larguei o desenho. O desenho sempre me atraiu, antes mesmo de saber ler eu já fazia desenhos, preenchia papéis e papéis com personagens de histórias em quadrinhos, etc. Minha avó era uma exímia desenhista. Realmente era um bom exemplo, eu sempre admirava, sempre gostava de ver ela trabalhando quando eu ia visitar. Com 15 anos eu descobri que eu podia estudar Artes. Foi quando eu estava em Mato Grosso. O primeiro curso que eu fiz foi por correspondência. Nas histórias em quadrinhos da época tinha uma página muito interessante mostrando como é a vida do desenhista, era engraçado porque sempre o...

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Palavras-chave: história em quadrinhos, artes

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Correios 350 anos

Depoimento de Josimar Fernandes de Oliveira

Entrevistado por Rosana Miziara

Brasília, 08/07/2013

Realização Museu da Pessoa

HVC_030_ Josimar Fernandes de Oliveira

Transcrito por Karina Medici Barrella

MW Transcrições

História de vida

P/1 – Josimar, vou começar pedindo para você falar o seu nome, local e data de nascimento.

R – Bom, como desenhista, ilustrador, meu nome é Jô Oliveira, mas meu nome de batismo é Josimar Fernandes de Oliveira. E eu nasci na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, e minhas origens são todas pernambucanas.

P/1 – Tanto do lado materno quanto paterno?

R – Exatamente, materno e paterno. São do interior de Pernambuco, da cidade chamada João Alfredo

P/1 – E qual a sua trajetória? Você mudou para São Paulo, Rio?

R – É, com 15 anos meus pais se mudaram para Mato Grosso do Sul, que na época era apenas Mato Grosso, e depois meu pai veio aqui para Brasília, já no fim da construção, e logo em seguida minha família se mudou toda para cá. E eu fiquei em Mato Grosso até que eu terminei meus estudos, fui servir o Exército na fronteira com o Paraguai, na cidade de Ponta Porã. E quando eu terminei eu fui para o Rio de Janeiro porque o meu sonho era estudar na Escola Nacional de Belas Artes, foi isso que eu fiz.

P/1 – Quando que você começou a desenhar?

R – Desde criança. O primeiro desenho que eu fiz eu me lembro porque foi uma coisa inusitada. Eu fui visitar, nós tínhamos nos mudado para uma determinada rua em Campina Grande, na Paraíba, que eu morei também na Paraíba, e o que aconteceu é que era desenhista o filho da família e eu fiquei encantado com o desenho. E ele tinha deixado uma folha em cima da prancheta, que ele tinha feito um desenho sobre ela na outra folha e deixou as marcas. Então eu peguei um lápis e preenchi e ele ficou admirado, achando que o desenho era meu. E quando ele perguntou eu afirmei, eu tinha seis anos: “Fui eu que fiz, claro”. E então a...

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Título: A arte e o folclore em selos

Data: 8 de julho de 2013

Local de produção: Brasil / Distrito Federal / Brasília

Transcritor: Karina Medici Barrella
Entrevistador: Rosana Miziara Lopes
Autor: Museu da Pessoa

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