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História
Personagem: Livaldo Lopes da Cruz
Por: Museu da Pessoa, 16 de abril de 2010

A arte de vencer

Esta história contém:

A arte de vencer

Vídeo

P/1 – Senhor Livaldo, boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Muito obrigada por ter vindo. Eu quero começar a entrevista com o senhor dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Olha, o meu nome é Livaldo Lopes da Cruz, nasci em vinte do junho de 1935, em Jaboatão dos Guararapes.

P/1 – E o nome do seu pai?

R – Raimundo Pedro da Cruz.

P/1 – E sua mãe?

R – Marina Xavier Lopes.

P/1 – O que é que fazia o senhor Raimundo?

R – Meu pai era pintor na antiga Great Western of Brazil Railway e a minha mãe era doméstica, lavava roupa.

P/1 – Lavava roupa para fora?

R – Lavava roupa para fora para sustentar a família.

P/1 – E o senhor Raimundo foi funcionário da Great Western por muito tempo?

R – Muito tempo. Aposentou-se lá na Rede Ferroviária.

P/1 – E ele pintava o que?

R – Olha, carros, vagões...

P/1 – Por dentro e por fora?

R – Por dentro e por fora, porque tinha um período que os carros entravam para reparos. Reparava tudo quanto tinha que se reparar, era caldeiraria, a parte da caldeiraria, a parte das ferragens, tudo. Então vinha pintura e ele tinha que pintar.

P/1 – Ele passava aquele verniz também nos bancos ou não? Isso era outra pessoa?

R – Eram outros pintores, cada pintor na sua função.

P/1 – Havia bastantes pintores?

R – Havia muito, muito mesmo.

P/1 – Muitos? Cada um fazia uma partezinha.

R – É.

P/1 – Sua mãe, o senhor estava dizendo que ela lavava roupa para fora...

R – Lavava roupa como ganho.

P/1 – Mas o senhor se lembra se ela lavava só para os operários, ou para o pessoal mais da elite, como é que era isso?

R – Não, ela lavava mais para o pessoal da elite.

P/1 – Era uma boa lavadeira de roupa?

R – Era, muito procurada.

P/1 – Para médicos, é?

R – Era isso...

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Projeto: Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste - Módulo Pernambuco

Entrevistado por Claudia Fonseca

Entrevista de Livaldo Lopes da Cruz

Recife, 16/04/2010

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista Número: MRFP_HV024

Transcrito por Andiara Pinheiro

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Senhor Livaldo, boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Muito obrigada por ter vindo. Eu quero começar a entrevista com o senhor dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Olha, o meu nome é Livaldo Lopes da Cruz, nasci em vinte do junho de 1935, em Jaboatão dos Guararapes.

P/1 – E o nome do seu pai?

R – Raimundo Pedro da Cruz.

P/1 – E sua mãe?

R – Marina Xavier Lopes.

P/1 – O que é que fazia o senhor Raimundo?

R – Meu pai era pintor na antiga Great Western of Brazil Railway e a minha mãe era doméstica, lavava roupa.

P/1 – Lavava roupa para fora?

R – Lavava roupa para fora para sustentar a família.

P/1 – E o senhor Raimundo foi funcionário da Great Western por muito tempo?

R – Muito tempo. Aposentou-se lá na Rede Ferroviária.

P/1 – E ele pintava o que?

R – Olha, carros, vagões...

P/1 – Por dentro e por fora?

R – Por dentro e por fora, porque tinha um período que os carros entravam para reparos. Reparava tudo quanto tinha que se reparar, era caldeiraria, a parte da caldeiraria, a parte das ferragens, tudo. Então vinha pintura e ele tinha que pintar.

P/1 – Ele passava aquele verniz também nos bancos ou não? Isso era outra pessoa?

R – Eram outros pintores, cada pintor na sua função.

P/1 – Havia bastantes pintores?

R – Havia muito, muito mesmo.

P/1 – Muitos? Cada um fazia uma partezinha.

R – É.

P/1 – Sua mãe, o senhor estava dizendo que ela lavava roupa para fora...

R – Lavava roupa como ganho.

P/1 – Mas o senhor se lembra se ela lavava só para os operários, ou para o pessoal mais da elite, como é...

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