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História
Por: Museu da Pessoa, 16 de novembro de 2021

"É isso que eu mais quero: não deixar ninguém poluir"

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"É isso que eu mais quero: não deixar ninguém poluir"

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P/1 – Então, vamos lá!

R – Tá bom!

P/1 – Pra começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Bom, pessoal, meu nome é Windson Costa, mais conhecido como Dragão, eu tenho 22 anos, vim de Mantena, um município de Minas Gerais, saí de lá aos dez anos de idade. Vou contar um pouco pra vocês como eu vivia lá. Eu morava na roça, ajudava meu pai na agricultura, ajudava minha mãe quando ela precisava, às vezes, a gente vinha pra escola, mas era bem legal onde eu morava lá, a roça, eu adorava muito. Aí minha mãe teve uma... quando eu tinha nove anos...

P/1 – Windson, posso voltar um pouquinho?

R – Hum hum.

P/1 - Que dia você nasceu?

R – 30 de setembro de 1999.

P/1 – E me conta do seu apelido Dragão. Por que você tem esse apelido?

R – Bom, esse apelido de Dragão é uma gíria minha, porque eu quis. Porque, como eu sou artista também, faço algumas músicas, além da reciclagem, eu pretendo ser cantor.

P/1 – E quando surgiu esse apelido?

R - Surgiu de mim mesmo. Isso aí faz muito tempo, já. Desde que eu tinha quatorze anos.

P/1 – E, Dragão, qual é o nome dos seus pais?

R – Dos meus pais? O nome do meu pai é Wilson Costa Resende e o nome da minha mãe é Sueli Casimira da Costa.

P/1 – E você sabe o que eles faziam, com o que eles trabalhavam?

R – Meu pai trabalhava na roça, coletava plantação de café, na época.

P/1 – E sua mãe?

R – Minha mãe era do lar, mesmo. Minha mãe era dona de casa. Ajudava ali na roça, como você deve perceber.

P/1 – E você sabe onde eles nasceram?

R – Meu pai, pelo que eu sei, é da Bahia. Minha mãe é nascida e criada aqui em São Paulo.

P/1 – E como eles se conheceram?

R – Aí não dá pra te informar, moça. Isso dá pra perceber. Eles nunca me contaram como se...

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Entrevista de Windson Costa Resende

Entrevistado por Luiza Gallo

São Paulo, 16/11/2021

Projeto: Reciclagem - Cadeia Produtiva : Tetra Pak

Realizado por Museu da Pessoa

Entrevista n.º: PCSH_HV1137

Transcrito por Selma Paiva

P/1 – Então, vamos lá!

R – Tá bom!

P/1 – Pra começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Bom, pessoal, meu nome é Windson Costa, mais conhecido como Dragão, eu tenho 22 anos, vim de Mantena, um município de Minas Gerais, saí de lá aos dez anos de idade. Vou contar um pouco pra vocês como eu vivia lá. Eu morava na roça, ajudava meu pai na agricultura, ajudava minha mãe quando ela precisava, às vezes, a gente vinha pra escola, mas era bem legal onde eu morava lá, a roça, eu adorava muito. Aí minha mãe teve uma... quando eu tinha nove anos...

P/1 – Windson, posso voltar um pouquinho?

R – Hum hum.

P/1 - Que dia você nasceu?

R – 30 de setembro de 1999.

P/1 – E me conta do seu apelido Dragão. Por que você tem esse apelido?

R – Bom, esse apelido de Dragão é uma gíria minha, porque eu quis. Porque, como eu sou artista também, faço algumas músicas, além da reciclagem, eu pretendo ser cantor.

P/1 – E quando surgiu esse apelido?

R - Surgiu de mim mesmo. Isso aí faz muito tempo, já. Desde que eu tinha quatorze anos.

P/1 – E, Dragão, qual é o nome dos seus pais?

R – Dos meus pais? O nome do meu pai é Wilson Costa Resende e o nome da minha mãe é Sueli Casimira da Costa.

P/1 – E você sabe o que eles faziam, com o que eles trabalhavam?

R – Meu pai trabalhava na roça, coletava plantação de café, na época.

P/1 – E sua mãe?

R – Minha mãe era do lar, mesmo. Minha mãe era dona de casa. Ajudava ali na roça, como você deve perceber.

P/1 – E você sabe onde eles nasceram?

R – Meu pai, pelo que eu sei, é da Bahia. Minha mãe é nascida e criada aqui em São Paulo.

P/1 – E...

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