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História
Por: Museu da Pessoa, 8 de outubro de 2021

“Acorda, a vida não parou, você tem para onde caminhar ainda”

Esta história contém:

“Acorda, a vida não parou, você tem para onde caminhar ainda”

Dados de acervo

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Entrevista de Vera Lúcia da Silva Kutianski

Entrevistada por Luiza Gallo e Bruna Oliveira

São Paulo, 17/09/2021

Projeto Mulheres no Mercado Rodo-Porto-Ferroviário: Rumo Logística

Entrevista número: PCSH_HV1078

Realizado por: Museu da Pessoa

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Giulianna Ramos

P/1 — Vamos lá! Vera, pra começar, gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R — Meu nome é Vera Lúcia da Silva Kutianski. Nasci em Itapetinga, na Bahia, no dia dezenove de maio de 1963.

P/1 — E quais os nomes dos seus país?

R — Minha mãe se chama Maria do Carmo Sousa da Silva e meu pai se chamava Miguel Gonçalves da Silva, que ele já é falecido.

P/1 — Como você os descreveria?

R — Meu pai era um homem, aquele homem íntegro, com todo o caráter imaginável, um coração que não tinha tamanho, ajudava todo mundo sem olhar a quem, muito trabalhador. E eu sempre o considerei a minha mãe e não o meu pai, porque tenho 58 anos de idade hoje e seu eu falar pra você que um dia eu conheci o peso da mão do meu pai, eu tô mentindo, porque ele nunca me encostou um dedo, mesmo sendo um povo antigo, que você sabe que antigamente o povo era mais rígido com os filhos. O meu pai não. Mas a minha mãe não tinha dó, minha mãe encostava a mão mesmo. Agora, o pai não. Então ele era um homem muito trabalhador, sempre zelando pela família, com cuidado com todos. Nós morávamos longe dos nossos parentes, mesmo daqui, que antigamente pra você se comunicar era carta. Então ele sempre estava mandando cartas, telegramas, preocupado com os parentes que ele tinha. Então ele tinha muitas qualidades, não vi… até hoje eu não consigo descrever um defeito no meu pai.

P/1 — E, Vera, me conta uma coisa: com que os seus pais trabalhavam, o que eles faziam?

R — A minha mãe sempre foi dona de casa, nunca trabalhou. Também porque ela não sabe ler e escrever, até hoje. É analfabeta. O meu pai...

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Título: “Acorda, a vida não parou, você tem para onde caminhar ainda”

Data: 8 de outubro de 2021

Local de produção: Brasil / São Paulo

Transcritor: Selma Paiva
Entrevistador: Luiza Gallo Favareto
Autor: Museu da Pessoa

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