Paulo César Garcia Lopes

sobre

Paulo César Garcia Lopes, nasceu em 01 de fevereiro de 1960, em Ribeirão Preto, (SP). Filho de lojistas cresceu em meio a loja de armarinhos, criada por seus pais. Seus avós maternos são de origem portuguesa e os paternos brasileiros. Paulo passou a infância no comércio, lembra que desde pequeno ia a loja com seus pais. Lembra da cidade de Ribeirão Preto na década de 60, cidade ainda pequena mas geograficamente bem localizada e que cresceu ao longo dos anos como referência na saúde, na prestação de serviços e comércio, apesar do agronegócio ainda ser a maior concentração de renda. A Jobel nasceu em 1966, seu pai entrou como sócio depois foi trabalhar com a esposa. Paulo conta que o ramo de armarinhos foi se modificando conforme os costumes e as demandas do mercado. Foi na década de 70 que Paulo entra para a faculdade de engenharia, e vai morar em outra cidade. Ao visitar os pais nas férias, ajuda seus pais no comércio e percebe que leva jeito para o negócio. Após se formar, Paulo tentou trabalhar na área, mas decidiu por entrar no negócio da família e desde então assumiu a loja. Por ser ativo com as questões do comércio, começou a se envolver com questões sindicais e foi convidado a participar do Sindicato do Comércio. Já na Sincovarp, buscou melhorias para a categoria dos comerciários e prestadores de serviços da cidade de Ribeirão Preto. Como por exemplo na criação um marketplace, antes mesmo da pandemia. Paulo já previa que a digitalização do comércio seria necessária. Com a chegada da pandemia, o Sindicato do Comércio e a prefeitura se mobilizaram a fim de criar um plano de emergência, onde ouviram ambas as partes, de diversos setores de comércio e serviços, a fim de pensarem juntos, estratégias para lidar com a pandemia. Criaram campanhas de conscientização, leis municipais, garantindo entregas e drive thru e app de compras, cadastrando empresas e serviços locais. Com a chegada da pandemia, ficaram os aprendizados junto a tecnologia e novos meios de consumo. Paulo e a esposa estão casados há mais de trinta anos e com dois filhos já adultos. Ele e a sua esposa que cuidam da Jobel nos dias atuais. Paulo acredita que, assim como o ramo de armarinhos, outras profissões não vão deixar de existir, apenas vão se modificar.