Alexandre Guimarães Só de Castro

sobre

Das brincadeiras como detetive na infância, em Porto Alegre, Alexandre se identificou como um investigador nato, ávido pelas descobertas, pela ação. Biólogo com mestrado em Ecologia, confessa que não se sente muito à vontade como professor em sala de aula. Também pudera: aos 21 anos, ainda estudante, apresentou um projeto e foi aceito como pesquisador de uma expedição brasileira à Antártica. Foi a primeira de muitas outras viagens exploratórias pelo mundo. Já formado e com muita bagagem internacional, Alexandre fundou, em 1998, o Instituto Sea Shepherd Brasil, um braço da ONG Internacional Sea Shepherd Conservation Society, mas de atuação independente, desenvolvendo estratégias e buscando soluções para a conservação de recursos marinhos no litoral brasileiro. Em 2002, percebeu a necessidade de trabalhar com as ilhas brasileiras, ecossistemas frágeis e sensíveis a mudanças, e montou o projeto-piloto Estação nas Ilhas. A iniciativa foi tão bem-sucedida que se consolidou, em 2004, como uma instituição independente, o Instituto Ilhas do Brasil, que desenvolve ações de fortalecimento das comunidades locais e desperta o interesse pela conservação e exploração sustentável dos recursos marinhos.