Indaiatuba – Novos olhares para a cidade e seus moradores

Ano: 2010

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O Projeto Memória Local na Escola tem como objetivo valorizar a história de vida das pessoas da comunidade em que é desenvolvido. Por meio de entrevistas de histórias de vida realizadas pelos alunos das escolas participantes, busca-se construir a memória coletiva local, conhecendo a história de vida de seus moradores. Iniciativa do Instituto Avisa Lá e do Museu da Pessoa, esse projeto tem sido desenvolvido desde 2001. Em todos esses anos, já percorreu 17 municípios, envolveu 30 secretarias de educação, 750 professores, 271 escolas e 20.425 alunos. Além de construir a memória coletiva local, esse projeto é uma ação de formação de professores e de alunos da rede pública de ensino fundamental para o uso da metodologia de registro da memória da cidade.

Em Indaiatuba, o projeto teve início em 2008. Ao longo desse ano e de 2009, foram feitas ações em 21 escolas, envolvendo 117 professores e 1.800 alunos. Em 2010, alguns professores foram formados para, no próximo ano, responsabilizarem-se pela formação de novos professores, escolas e alunos, perpetuando, assim, o Projeto Memória Local na Escola em Indaiatuba e garantindo autonomia para que ele seja desenvolvido após as nossas ações de formação.

Neste ano, professores, diretores e coordenadores pedagógicos decidiram veicular as histórias colhidas utilizando-se de uma publicação já conhecida da cidade, procurando integrar ainda mais o Projeto Memória Local à comunidade, devolvendo-lhe o produto mais valioso desse trabalho, que é a história de alguns de seus moradores. Conhecendo a vida dos moradores, conhecemos Indaiatuba e sua história. Afinal, de que é feita uma cidade, senão também das memórias das pessoas que a habitam?

Conhecendo a vida de migrantes em busca de uma vida melhor, de pessoas que nasceram por aqui, de famílias que iniciaram a vida no campo e na lavoura e agora estão na cidade, nós também delineamos e conhecemos a história de Indaiatuba, porque, sem as pessoas, as cidades sequer existem; sem as pessoas, as cidades não se movem e não contam histórias.