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Meu nome é Renata, que quer dizer renascida pelo batismo. A escolha foi feita por minha mãe. Nasci numa tarde de quinta-feira, e minha mãe foi a pé para a maternidade, que era perto de onde ela estava (na casa de minha avó, em Piedade), tendo como compania um de seus irmãos, tio Denildo, e sua mãe, minha avó Dina.

Tenho ascendência índia, negra, suíça e portuguesa (pelo que eu saiba). Não conheci meus avôs paternos, dona Dada e seu Vicente (só falei uma vez com a mãe de meu pai por telefone). Conheci meus avôs maternos, dona Dina e seu Altair, mas meu avô já faleceu. Os pais de meu pai são maranhenses e viviam no interior. Meus avôs maternos são do Espírito Santo e também eram do interior do estado. Meu avô paterno era um daqueles coronéis de novela, muito respeitado até hoje, décadas depois de sua morte. Meus avôs maternos não chegaram a se casar. Minha mãe é fruto de um "namoro" dos dois.

Meus pais, seu Tibirica e dona Zenilda, se conheceram por serem vizinhos. Seu casamento foi simples. Meu pai era militar e, minha mãe, caixa de mercado. Sempre vivi com meus pais. Tenho um irmão do primeiro casamento de meu pai que se chama Luís.

O primeiro lugar em que morei era em um bairro chamado Quintino, no Rio de Janeiro. Era um apartamento de um quarto, alugado. Depois, me mudei para outro, mas não lembro do bairro. E então, fui morar na Pavuna, num apartamento próprio, de dois quartos, onde passei o resto da minha infância. Eu morei num conjunto habitacional na Pavuna, na rua principal do bairro. Este bairro até hoje é precário, mas nessa época era muito mais. Gostava muito de brincar de boneca, como boa menina, e como meu pai viajava muito, quem cuidava muito de mim era minha mãe. Minha casa era muito tranqüila.

Minha primeira escola não existe mais. Chamava-se Oito de Julho. Era particular e bem simples. As salas de aula eram simples, o material didático idem, o uniforme era azul e branco, e o recreio era num pátio...

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