A origem de minha família é notável como também é a origem da família de meu marido. Sim, fui casada e sou viúva.
Meu pai foi um homem muito querido no Rio de Janeiro, principalmente por aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo no volei em Copacabana, na rede da Bolivar; ou pelos que jogaram boliche nos bons anos 60 e mais ainda por todos os bons flamenguistas, a começar por antigos jogadores como Zico e Junior. Pertenceu à Diretoria do Flamengo, à CBF e foi Sócio Benemérito do nosso amado Mengão. Adoto em meu e-mail o seu apelido em sua homenagem e àqueles que o amaram de verdade.
Minha mãe pertence à família Segadas Vianna; filha de Eliza e Armando. Vovô Segadas, pai de mamãe, teve uma infância abastada. Era filho de Julião e Anna que residiam no casarão de Paquetá, hoje ruínas no Parque Dark de Matos. Meu bisavô era de Vianna do Castelo - Portugal; homem rico até perder todas as suas posses para um membro da família. DonAnna mulher forte, culta e geniosa chegara a ser pianista da corte. Quando empobreceu foi trabalhar na escola de sua maior amiga - D. Felicidade de Moura Castro.
Acreditando que não existe coincidência no Universo, o neto da melhor amiga de minha bisavó, Dona Felicidade, foi o melhor e maior amigo de meu falecido marido. Ambos foram oficiais de Marinha, foram pára-quedistas e cursaram o IME.
Outra sincronicidade estava na família de meus pais. O pai de minha avó por parte de mãe, após ficar viúvo contraiu núpcias com outra moça, logo, esta foi a avó que mamãe conheceu; avó e madrinha, que, na verdade, não era parente de minha mãe mas por mais incrível que pareça, era prima irmã de minha avó por parte de pai. Neste samba do crioulo doido, Minha bisavó por acidente de percurso, era minha prima.
E eu, onde estou nesta história? Exatamente aqui e assim. Sou a Sonia, a primogênita do Grande Silva que era primo da madrasta da sogra. Nasci na Penha, morei em Olaria, Tijuca e Copacabana....
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A origem de minha família é notável como também é a origem da família de meu marido. Sim, fui casada e sou viúva.
Meu pai foi um homem muito querido no Rio de Janeiro, principalmente por aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo no volei em Copacabana, na rede da Bolivar; ou pelos que jogaram boliche nos bons anos 60 e mais ainda por todos os bons flamenguistas, a começar por antigos jogadores como Zico e Junior. Pertenceu à Diretoria do Flamengo, à CBF e foi Sócio Benemérito do nosso amado Mengão. Adoto em meu e-mail o seu apelido em sua homenagem e àqueles que o amaram de verdade.
Minha mãe pertence à família Segadas Vianna; filha de Eliza e Armando. Vovô Segadas, pai de mamãe, teve uma infância abastada. Era filho de Julião e Anna que residiam no casarão de Paquetá, hoje ruínas no Parque Dark de Matos. Meu bisavô era de Vianna do Castelo - Portugal; homem rico até perder todas as suas posses para um membro da família. DonAnna mulher forte, culta e geniosa chegara a ser pianista da corte. Quando empobreceu foi trabalhar na escola de sua maior amiga - D. Felicidade de Moura Castro.
Acreditando que não existe coincidência no Universo, o neto da melhor amiga de minha bisavó, Dona Felicidade, foi o melhor e maior amigo de meu falecido marido. Ambos foram oficiais de Marinha, foram pára-quedistas e cursaram o IME.
Outra sincronicidade estava na família de meus pais. O pai de minha avó por parte de mãe, após ficar viúvo contraiu núpcias com outra moça, logo, esta foi a avó que mamãe conheceu; avó e madrinha, que, na verdade, não era parente de minha mãe mas por mais incrível que pareça, era prima irmã de minha avó por parte de pai. Neste samba do crioulo doido, Minha bisavó por acidente de percurso, era minha prima.
E eu, onde estou nesta história? Exatamente aqui e assim. Sou a Sonia, a primogênita do Grande Silva que era primo da madrasta da sogra. Nasci na Penha, morei em Olaria, Tijuca e Copacabana. Estudei no Instituto Guanabara, Escola de Belas Artes, PUC e UERJ. Namorei muito, amei muito, fui noiva de importante PhD em Química, atualmente; minha maior paixão foi RJM, filho de casal de atores muito badalados na época. Meu primeiro amor tornou-se meu compadre.
Casei com o carinha que mais odiava nos tempos de boliche. Neto de italiano, mineiro, inteligência privilegiada, carinhoso, bom pai, bom marido, bom amigo, bom amante, bom filho e bom irmão. Onde quer que eu vá, sei que está a meu lado. Partiu deste estágio de repente, porém e com certeza, feliz. Feliz porque naquele mesmo ano pudera custear o curso de Piloto Comercial de nosso filho, no Texas; feliz pelo brevet ouro do filho; feliz porque pudera custear minha viagem e permanência por três meses no Japão para que eu pudesse acompanhar o nascimento de nosso 2º neto e auxiliar à minha filha e meu genro; feliz porque 18 dias antes do acidente fatal, chegavam de volta ao Brasil a filha, genro e os dois lindos e adorados netos; feliz porque faleceu após ter feito o que mais gostava, saltar de pára-quedas, ser transportado para o RJ pelo filho piloto, revendo velhos amigos precursores e participando de sua última aventura.
Quando retorno do trabalho ocupo-me na Internet, dentre outras coisas, enquanto o tempo passa e vou passando por ele. Esta sou eu, fruto dos Machado, Ribeiro da Silva, Segadas Vianna, Gonçalves Vianna e Carceroni com muito prazer. Segue, então, neste caminho a prima da vovó Caxuxinha, a bisneta da amiga de D. Felicidade, mãe de dois filhos maravilhosos, avó de dois lindos e divinos netos, Flamengista Roxa, Corintiana de coração, Vai-Vai com amor e nem melhor nem pior apenas mais uma Salgueirense diferente.
(Sonia Regina Silva Carceroni deu o seu depoimento para o Museu da Pessoa em 24 de fevereiro de 1999 através do nosso site na Internet)
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