Museu da Pessoa

Um estudante na Av. Paulista

autoria: Museu da Pessoa personagem: Manoel Carlos Aguiar Kuhne

Ópera Urbana
Entrevistado por Nádia Lopes
Depoimento de Manoel Carlos Aguiar Quine
São Paulo 05/08/2009
Realização Museu da Pessoa
Entrevista OPCN_CB015
Transcrito por Keila Barbosa


P/1 – Boa tarde, Manoel. Para começar, você diga o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Manoel Carlos Aguiar Quine, eu nasci dia 17 de setembro de 89...

P/1 – Em... onde você nasceu?

R – No Hospital Samaritano.

P/1 – São Paulo?

R – São Paulo.

P/1 – Manoel, qual é a sua relação com a Paulista, com a Avenida Paulista?

R – Ah, uma região bem assim, atípica de São Paulo, não só por ser assim, bem mais trabalhado, tem uns faróis estranhos, assim, porque, tem até uma maior diversidade de pessoas, num espaço tão pequeno, assim. Não tão pequeno assim, por ser de tamanho, mas não é uma coisa que a gente costuma ver várias pessoas misturadas, diferentes, num único lugar, assim. E também porque aqui tem muitos artistas de rua, vários lugares, eu diria que é mais a Nova York, que a gente pode chamar de São Paulo.

P/1 – Quando você anda pela Paulista, tem algum lugar em particular, que você gosta mais de ir?

R – Então, eu gosto muito de vários eventos culturais por aqui, o Itau Cultural, por exemplo, eu faço cursinho aqui perto, no Objetivo da Paulista; a Fnac também é uma imagem muito bacana, e tal, tem um monte de coisas.

P/1 – O que a Paulista significa para você?

R – Ah, eu diria que é uma boa influência, assim, para outras regiões de São Paulo seguirem, a mesma estrutura, assim, estética, da construção da cidade. Não só porque, ah... tem que seguir um padrão, assim, para se aproximar, por exemplo, dos países

melhores, mas também porque ajuda a melhorar a imagem do nosso próprio país, também.

P/1 – Tem alguma história que você gostaria de deixar registrada, sobre a Paulista?

R – Ah, não muitas, assim. Eu lembro uma vez que eu andei muito aqui, depois que eu saí da Virada Cultural, até chegar aqui no metrô. Nossa! Foi muito engraçado.

P/1 – Tá bom. É isso, muito obrigada.

(FINAL)