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Meus dois encontros com CHE GUEVARA

A primeira vez que encontrei com CHE GUEVARA eu tinha 15 anos de idade. Havia chegado do interior há pouco tempo e tinha apenas uma vaga noção do que fosse esquerda/direita, capitalismo/comunismo ... essas dualidades permanentes nas conversas e discussões dos estudantes. O que me movia era o sentimento de justiça e igualdade entre os homens e visão principiante de pensar o mundo das idéias políticas tinha sido aguçado por leituras de jornais e revistas que, demoravam a chegar, mais traziam notícias de política. A VEJA, era uma dessas fontes. A revista não tratava claramente dessa dicotomia política do mundo, mas referia-se, timidamente à oposição política brasileira, mas isso já era suficiente para deixar minha inquieta alma desconfiada de que havia algo mais. A chegada na Capital foi decisiva, foi num ano turbulento, com os estudantes sendo reprimidos em seus protestos e passeatas que sempre acabavam com a chegada da polícia e de seus furiosos cães. Os jornais quase nada falavam sobre essas coisas, mas elas estavam acontecendo e eu fui, aos poucos, vivendo aquela aventura ainda como estudante secundário e não via a hora de chegar à Universidade, ávido para participar mais ativamente do movimento estudantil. Sim, o primeiro encontro que tive com CHE GUVERAVA foi no ano de 1976. No Recife, numa república de estudantes lá no bairro da Madalena, na Rua Demócrito de Souza Filho, onde moravam alguns universitários, um deles, também estudante de medicina como o CHE GUEVARA que iria conhecer muitos anos depois. Esse estudante, um parente meu lá do Ceará, morreria, também, prematuramente, em São Paulo, anos depois, em circunstâncias que até hoje não entendi, mas por fatos não ligados à política. A tal república era quase um aparelho subversivo, embora esse tipo de organização já estivesse em extinção. Porém foi lá que fiquei conhecendo as idéias sobre a dicotomia do mundo...

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