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Por: Museu da Pessoa, 19 de setembro de 2014

Aprendendo no Projeto Arrastão

Esta história contém:

Aprendendo no Projeto Arrastão

Vídeo

O meu nome é Josué de Sousa Lopes Cara. Nasci em Diadema, no dia 5 de agosto de 1993. O nome do meu pai é Júlio César Cara. O nome da minha mãe é Valdecir Dias Lopes Cara. Tenho um irmão que se chama Tiago de Sousa Lopes Cara. Minha mãe é dona de casa e o meu pai trabalha com perua escolar. Morei seis anos aqui em São Paulo. Eu nunca fiz pré, eu já entrei direto na escola. Depois desses seis anos o meu irmão nasceu eu fui morar lá no Embu. Vivi lá aproximadamente 12 anos, que foi quando eu entrei na escola. Eu saí de lá eu estava no segundo colegial já, no segundo ano. Saí na metade do segundo ano, mudei pro Clementino, terminei o segundo ano e vim morar pra cá de novo. Do Embu vim pro Taboão, do Taboão voltei pra São Paulo. Lá no Embu a casa lá era de dois cômodos, tinha um salão embaixo. O metro quadrado era grande, em si a casa era pequena, tinha dois cômodos só. Na escola eu ia sempre andando. Quando saía da escola eram cinco minutos eu tava em casa. Descia que descia, só via só fumaça atrás. Pra subir era aproximadamente 15 minutos. No começo a minha mãe me levava e me buscava, mas depois da terceira série, se não me engano, ela já parou de ir porque eu ia com um menino que era mais velho. Eu sempre ia e vinha com ele.

Sou muito caseiro. O máximo que eu saía, digamos, eu estudava à tarde, eu saía de casa oito horas da manhã pra ir pro campo jogar bola. Umas dez horas mais ou menos eu já estava em casa. Essa era a minha rotina. Se não era isso eu estava na rua jogando bolinha de gude. Como era um canto muito tranquilo, lá no Embu, então eu ficava na rua jogando bolinha de gude com os meninos, jogando bola, sempre foi essa rotina. Do lado de casa tinha um espaço, a gente capinava, montava uma travezinha, até ir alguém e destruir. Depois a gente ia lá, colocava de novo as traves, arrumava pra gente poder ficar brincando de bola. Sempre foi isso, bola, bolinha de gude, foram raras vezes que eu brinquei de pião...

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Curso de moda e Design

Dados da imagem Foto durante o curso de moda e design no Projeto Arrastão.

Período:
Ano 2010

Imagem de:
Josué de Souza Lopes Cara

História:
Aprendendo no Projeto Arrastão

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
design, projeto arrastão, moda

Foto durante o curso de moda e design no Projeto Arrastão.

Dados de acervo

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Museu da Pessoa – Conte sua história

Histórias de Esperança – 29 anos do Projeto Criança Esperança

Depoimento de Josué de Sousa Lopes Cara

Entrevistado por Tereza Ruiz

São Paulo 19/09/2014

Realização Museu da Pessoa

Entrevista HECE_HV_016

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

P/1 – Primeiro, Josué, eu vou pedir pra você falar pra gente o seu nome completo, data e o local de nascimento.

R – Certo. O meu nome é Josué de Sousa Lopes Cara. Nasci em Diadema.

P/1 – E a data?

R – Dia 5 de agosto de 1993.

P/1 – Agora o nome completo da sua mãe e do seu pai e também data e local de nascimento se você souber.

R – O nome do meu pai é Júlio César Cara. O nome da minha mãe é Valdecir Dias Lopes Cara.

P/1 – O local onde eles nasceram você sabe?

R – Eu não sei. Creio eu que é em São Paulo.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho um. Tiago de Sousa Lopes Cara. Nasceu no dia 15 de maio de 1999.

P/1 – Mais novo então.

R – É.

P/1 – Descreve um pouquinho pra gente como é que os seus pais são como pessoas. Pra quem não conhece como é que você descreveria seu pai e sua mãe?

R – A minha mãe é mais estourada. Por qualquer coisinha, ela já começa a gritar, é estressada. Ela é tranquila, mas quando, digamos, eu ou o meu irmão estressa ela, ela estoura, começa a falar, brigar. Meu pai não. Meu pai já é mais tranquilo, ele fala uma, duas, três, depois ele desce a mão sem dó. Mas é tranquilo, o meu pai também.

P/1 – O que eles fazem profissionalmente, o seu pai e sua mãe?

R – Minha mãe é dona de casa e o meu pai trabalha com perua escolar. Até ele já está querendo parar pra abrir um negocinho próprio. Está querendo sair desse ramo porque não está compensando, está sendo muito estressante pra ele. Muito trânsito sempre.

P/1 – Ele sempre trabalhou com perua escolar?

R – Sempre. Desde que eu lembro ele sempre trabalhou com perua escolar. Ele trabalha com crianças deficientes no Campo...

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